O rock congolês está ganhando cada vez mais destaque na cena musical internacional, com a banda Jupiter & Okwess liderando a revolução musical na República do Congo. Fundada na década de 90, a banda lançou seu primeiro álbum em 2013, intitulado “Hotel Univers”. Desde então, o grupo tem sido destaque no cenário musical africano, com seu álbum “Kin Sonic” alcançando o nono lugar no ranking dos discos do ano pelo jornal The New York Times, e aparecendo na playlist do ex-presidente americano Barack Obama.
Em 202, a banda lançou seu novo álbum, “Na Kozonga“. O registro é carregado de referências à música de diáspora e traz colaborações internacionais de artistas como a chilena Ana Tijoux, os brasileiros Rogê e Marcelo D2, e músicos do Preservation Hall em Nova Orleans. Com faixas enérgicas e letras que abordam temas como desigualdade social, problemas climáticos e os efeitos duradouros da colonização, a música do Jupiter & Okwess é uma mistura única de ritmos afro-atlânticos que curam e conscientizam.
Em entrevista, a banda comentou sobre a importância de suas raízes musicais e a conexão entre a música africana e latina. Para a Jupiter & Okwess, a alma, o ritmo e a melodia são o que mais importam, com a língua sendo secundária. Musicalmente, eles se sentem ligados pela história, já que a música latina veio da mesma raiz da música africana. Além disso, os músicos destacam que ambos os continentes foram vítimas de colonização e ainda sofrem com problemas sociais semelhantes.
O fenômeno da cena congolesa estará presente no MIMO festival em São Paulo, no dia 13 de maio, e no Rio de Janeiro, no dia 16 de maio.
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